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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NA REDE DE ESGOTO


INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NA REDE DE ESGOTO

 

 

Decisões incorretas  quanto ao per capita, levam o projetista a cometer erros de superdimensionamento, assim como a adoção de valores questionáveis de infiltração na rede podem elevar os custos das obras de Esgotamento sanitário e até inviabilizá-las.

 

As redes de esgotos podem ser construídas, ACIMA ou ABAIXO do lençol Freático, sendo que no primeiro caso o problema é minimizado na prática, porém os cuidados com a execução não devem ter menor rigor.

 

A infiltração de água subterrânea nos sistemas de esgotamento ocorre quando estes estão assentados abaixo do nível do lençol freático, principalmente quando tal nível é alto ou devido às excessivas chuvas sazonais.

As águas de infiltração são águas subterrâneas originárias do subsolo que penetram indesejavelmente nas canalizações da rede coletora de esgotos por diversos meios:

·         Pelas paredes das tubulações,

·          pelas juntas mal executadas,

·          pelas tubulações defeituosas,

·         Pelas estruturas dos poços de visita e das estações elevatórias, etc.

 

O escoamento em sistemas de coletores de esgotos geralmente não ocorre sob pressão e o fluxo dentro desses coletores é por gravidade, e, portanto, tal infiltração não é somente possível como também as vezes considerável.

A quantidade de infiltração contribuinte ao sistema de esgotos depende da qualidade e do tipo de construção das tubulações e das juntas: tipos de materiais empregados, estado de conservação, condições de assentamento destas tubulações e juntas, e também das características relativas ao meio: nível de água do lençol freático, clima, composição do solo, permeabilidade, vegetação, etc.

O conhecimento do valor da infiltração em redes coletoras de esgotos é muito importante em projetos de redes de coleta de esgotos sanitários, pois na determinação de vazões, influenciará no dimensionamento da rede coletora, das elevatórias e da estação de tratamento.

Geralmente não há a preocupação em se verificar os valores reais de infiltração que ocorrem na rede coletora de esgotos de uma cidade, e assim, adotam-se valores muito diferentes dos que realmente ocorrem, levando o projetista a tomar decisões questionáveis.

 

A Norma técnica ABNT NBR 9649:1986 fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto hidráulico-sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário, funcionando em lâmina livre, observada a regulamentação específica das entidades responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento do sistema de esgoto sanitário, e recomenda que a taxa de contribuição de infiltração depende de condições locais, tais como:

 

·         Nível de água do lençol freático

·         Natureza do subsolo

·         Qualidade de como será executada a rede

·         Material a ser utilizado na tubulação

·         Tipo de junta

·         Tipo de PVs

 

A Norma recomenda ainda que não havendo estudos locais conforme citado acima, e que devem ser comprovados por meio de pesquisas, podem ser adotados os seguintes valores;

 

Taxa de Contribuição de Infiltração: (Txi) 0,05 a 1,0 l/s.Km, percebe-se pela norma que as taxas de infiltração recomendadas são estimadas adotando-se valores conservadores como se a rede estivesse inteiramente sob o nível de lençol freático, fato muito poucas vezes observado em cidades do Mato Grosso.

 

Assim em uma cidade média com 50 Km de redes o projetista poderá adotar uma vazão entre 2,5 l/s até 50 l/s.

 

 

Para a cidade citada, se fosse adotada taxa de infiltração, por exemplo, de 0,5 l/s.Km, conforme o intervalo recomendado pela norma (0,05 a 1,0 l/s.Km), com a extensão de 50 Km de rede na bacia estudada, a vazão de infiltração calculada seria 25 l/s, ou seja, se não houver nenhuma condição desfavorável conforme descrito, poderemos estar com um superdimensionamento da rede e da ETE.

 

Desta forma, é recomendável que sejam adotados estudos especiais de geotécnica, em fases de anteprojetos de sistemas de esgotos, permitindo a realização de cálculos e dimensionamentos mais precisos e fundamentados, proporcionando um projeto ajustado a realidade, e podendo-se fazer mais com menos recursos financeiros.

 

Em qualquer situação porém o projeto fica vulnerável a forma como será executado e fiscalizado, pois de nada adianta os cuidados preliminares se tivermos uma péssima execução da obra.



                                                                                            Neste PV não haverá infiltração

 

    Se bem construído este PV também não permite infiltrações, estando acima do lençol


                                                                                                                     PV suscetível de Infiltrações

terça-feira, 5 de junho de 2012

MICRORESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO


MICRORESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO

reservatórios para controle de cheias ou piscinões

O estudo da chuva, ciência conhecida como Pluviologia, leva em consideração 4 parâmetros associados à chuva:

I - Intensidade - É quantidade de chuva por unidade de tempo.

A quantidade de água que cai em uma chuva é medida por aparelhos especiais denominados Pluviômetros e Pluviografos. O pluviômetro apenas mede a quantidade de chuva. Podemos montar um pluviômetro caseiro com uma garrafa pets. O pluviógrafo são parecidos mas possuem uma fita de papel onde uma caneta  registra as informações de níveis.
A unidade de tempo por ser dia, semana, mês ou outra unidade qualquer, desde que se indique a unidade. Por exemplo I = 78 mm/h, isto é, 78 milímetros por hora. Isto significa que em uma hora em que o pluviômetro ficou exposto à chuva ele captou 78 milímetros de chuva.
 D - Duração. É a duração da chuva, isto é, o tempo em que a chuva se mantém com aquela intensidade. Costuma-se classificar a duração das chuvas em intervalos de 5 minutos, 10, 15 e até 24 horas.
 
F - Frequência - A quantidade em que a chuva ocorre em determinado período de tempo. Uma determinada chuva, por exemplo a chuva de I = 80 mm/h, pode acontecer todo ano em determinada região e a mesma chuva de I = 80 mm/h vai acontecer somente a cada 10 anos em outra região.
 T - Período de Retorno - A chuva é um fenômeno cíclico. Podemos entender que não existe uma única chuva mas sim chuva de 70 mm, chuva de 90 mm, etc. O que a hidrologia estuda é o período de retorno de cada uma dessas chuvas.
Curvas de Intensidade-Duração-Freqüência:


A quantidade de água que cai varia muito de região para região, dependendo de fatores como existência de mata, proximidade de grandes fontes de umidade como lagos e mares e outros. Assim, sabemos que na Amazônia cai muita água e no Nordeste muito pouca.
A intensidade horária, não importa onde estamos. Podemos estar no Nordeste onde costuma chover pouco ou estar na Amazônia, onde costuma chover muito. Uma determinada chuva de grande intensidade pode tanto chover na Amazônia como no Nordeste.
As chuvas de verão costumam ter uma duração curta, mesmo que seja de grande intensidade.
A vazão de água é dada pela fórmula Q = I x S, isto é, a vazão (litros por segundo) de água que corre em uma rua é o resultado da multiplicação da intensidade pluviométrica (mm/hora) pela Área de Contribuição.
Assim uma intensidade de chuva de I = 180 mm/h, gera uma vazão no final de uma rua de 100 m de comprimento por 17 m de largura de:
Q = I x S = 180 x 100 X 17 / 3.600 = 85 litros por segundo.
Galeria de Drenagem é um sistema de tubos subterrâneos, voltado para a coleta e condução dos líquidos e sólidos da drenagem urbana.
                                                 Drenagem Urbana Moderna

                                                              Galerias em civilizações extintas como os Incas em Machu Pichu

O espaço urbano recebe toda sorte de materiais que são lançados nos telhados, calçados e vias. Pó, areia, terra, papel de bala, embalagem de papel, casca de banana, sacos plásticos, palito de sorvete, goma de mascar, cuspe, resto de sanduiche, latas de refrigerante, garrafas vazias, xixi de cachorro, coco de passarinho, pomba, lixo, chuva, etc.

Todo esse material, acumulado nas calçadas e sarjetas propicia a proliferação de ratos, baratas e outros parasitas que trazem muitas doenças.

A Prefeitura tem a obrigação de lavar as ruas semanalmente para evitar a propagação de doenças como a leptospirose, toxoplasmose, samonelose, ornitose, caddidiase, etc.

A chuva é outro elemento que faz a limpeza das ruas.

Para permitir a lavagem das ruas, pela Prefeitura ou pela Chuva, as ruas precisam ser dotadas de componentes de drenagem como as Bocas de Lobo.

As bocas de lobo possuem aberturas que permitem a passagem de objetos como latas de refrigerante, garrafas de cerveja, e outros objetos pequenos. Uma boa Boca de Lobo possui abertura entre 8,5 centímetros e 15 centímetros.
                                                             Boca de Lobo “Engolindo” detritos

Ao reunirmos a vazão de todas as ruas teremos um grande impacto, produzindo uma vazão excessiva que são lançados nos córregos e rios ao mesmo tempo em que ocorre a chuva de grande intensidade, podendo em alguns casos provocar inundações.

Microrreservatórios

Os reservatórios para controle de cheias - popularmente conhecidos como "piscinões" - são estruturas que funcionam para detenção ou retenção de água e t ê m finalidade de reduzir o efeito das enchentes em áreas urbanas. Sua atuação na bacia hidrológica de uma região, redistribuindo os escoamentos no tempo e no espaço, permite recuperar, em parte, as características de armazenagem dessa bacia.
Piscinão da Vila Pauliceia, em São Bernardo (SP), com capacidade para absorver 380 milhões de litros de água

Além de auxiliar no controle de cheias, os reservatórios urbanos, em alguns casos, podem ser usados para tratar a poluição carregada pela água nas cidades. E, ainda, podem adquirir funções paisagísticas para se integrar mais harmoniosamente ao ambiente urbano. No Brasil, os reservatórios para contenção de enchentes passaram a ser implantados na década de 1990. O "piscinão" do Pacaembu, na zona Oeste da cidade de São Paulo, foi o primeiro a ser construído e opera desde 1994.
Assim microrreservatórios são construídos para abater as enxurradas produzidas em lotes urbanos residenciais e comerciais com área de até algumas centenas de m2.  Em geral, são estruturas simples na forma de caixas de concreto, alvenaria ou outro material. Podem também ser semelhantes aos poços de infiltração preenchidos com brita, e isolados do solo por tecido geotêxtil.
Os microrreservatórios podem ser de detenção, tendo neste caso um orifício de saída, que restringe a vazão efluente, ou de infiltração.


                                                                                            Microrreservatório em são Paulo

Para ambos os tipos é recomendável prever dispositivos de emergência para evacuação das vazões que excedam a capacidade do reservatório. Os microrreservatórios são medidas de controle normalmente implantadas por exigência da legislação de alguns municípios que impõem vazões de restrição aos novos empreendimentos.

Correspondem essencialmente a armazenamento por curtos períodos, com a finalidade de controle de inundação, e de retenção, ou armazenamento por longos períodos para fins de redução de cargas de poluição difusa e recarga do lençol freático, os microrreservatórios, são utilizadas para amortecimento de cheias como forma de controle de inundações, eventual redução de volumes de escoamento superficial, nos casos de bacias de infiltração e, redução da poluição difusa de origem pluvial. Sua composição básica inclui um volume deixado livre para armazenamento de águas de escoamento e/ou eventual infiltração, usualmente denominado volume de espera, uma estrutura hidráulica de controle de saída, usualmente uma estrutura de descarga de fundo, controlada ou não por comportas ou válvulas, e um vertedor de emergência.

Os poços de infiltração são dispositivos pontuais com pequena ocupação de área superficial, concebidos para evacuar as águas pluviais diretamente no subsolo, por infiltração. As águas precipitadas são introduzidas na obra por escoamento superficial direto ou através de uma malha de drenagem. A evacuação das águas armazenadas pode efetuar-se por infiltração no solo ou a injeção no lençol subterrâneo. Esses dispositivos devem ser implantados nos pontos baixos, distante dos espaços susceptíveis de assoreamento eventualmente provenientes de construções, como também de maneira a não perturbar as suas fundações. Para a determinação da capacidade de absorção, é recomendado efetuar pelo menos três testes no mesmo dia ou durante três dias consecutivos, sendo a capacidade de absorção adotada como sendo o menor valor.

As valas, valetas e planos de infiltração e detenção são técnicas compensatórias constituídas por simples depressões escavadas no solo com o objetivo de recolher as águas pluviais e efetuar o seu armazenamento temporário e, eventualmente, favorecer sua infiltração. Quando estas depressões possuem dimensões longitudinais significativamente maiores que suas dimensões transversais, definem-se as valas ou valetas, sedo as últimas associadas a estruturas com pequena seção transversal. No caso em que as dimensões longitudinais não são muito maiores do que as transversais e as profundidades são reduzidas, definem-se os planos. Caso incorporem também a função de promover a infiltração, estas estruturas são classificadas como valas, valetas e planos de infiltração. A introdução das águas é feita de forma direta, por escoamento superficial até a estrutura, podendo, eventualmente, ocorrer à afluência via tubulação. O armazenamento é efetuado em superfície livre, no interior da estrutura. A evacuação das águas pode ocorrer por infiltração no solo local, no caso de estruturas de infiltração, ou por deságue superficial, diretamente no corpo receptor, com ou sem dispositivos de controle.

Os micro-reservatórios domiciliares que permitem utilizar as águas pluviais para usos domésticos não potáveis, respeitados concepção e critérios adequados de projeto para a dupla função de amortecimento de cheias e reserva de águas de abastecimento. Essas pequenas estruturas de amortecimento são tanques, geralmente pré-fabricados, ou estruturas em alvenaria, concreto, instalados ao ar livre ou, ainda, dentro de uma edificação, conectados ou não ao sistema de drenagem. A evacuação dos reservatórios faz-se por infiltração ou descarga na rede pluvial, além da alimentação de sistemas de utilização, quando for o caso.

Manutenção

As instalações de águas pluviais de propriedade privada são muito eficazes no controle de inundações e remoção de poluentes na água, mas eles precisam ser mantidos. A instalação de águas pluviais deve ter uma manutenção adequada para  evitar reparações dispendiosas. Uma compreensão de como o sistema funciona e como mantê-la minimiza os custos e protege a qualidade da água."

Limpeza de reservatório faz parte da manutenção necessária à operação de um piscinão. Serviço demanda cerca de 10% do custo do reservatório, por ano, segundo especialista

 Fonte: Autor, e Cadernos do Prof. Roberto Massaru Watanabe

sábado, 11 de fevereiro de 2012

DRENAGEM URBANA E ESGOTO SANITÁRIO

DRENAGEM URBANA E ESGOTO SANITÁRIO

Para o leigo tanto faz se o “cano” que passa em frente a sua calçada, se foi projetado para receber o esgoto doméstico, ou águas de chuva, o seu objetivo é descartar todo resíduo liquido da sua planta imobiliária; e aí começa um grande problema para o operador do sistema, e para os moradores que estão localizados a jusante, pois quando se liga o esgoto na tubulação destinada a águas pluviais, o cheiro que se forma obriga os moradores a bloquearem as “bocas de lobos”, e forçar o escoamento das águas de chuva apenas pela superfície das ruas e calçadas.
Quando ao contrário se liga as tubulações de águas pluviais e limpezas de calçadas  e quintais dos imóveis, na rede de esgoto, provoca-se um acréscimo de volume incompatível com o sistema de tratamento projetado, prejudicando o tratamento, criando um ambiente impróprio para o crescimento bacteriano. A situação é muito complicada e deve ser motivo de fiscalização rigorosa por parte dos operadores do serviço.
Pesquisa revela que universalização do acesso à rede de esgoto valoriza imóveis,
Além de proporcionar qualidade de vida à população e reduzir o consumo de água e os gastos com saúde, o uso de sistemas de tratamento de esgoto e reúso de água agregam em até 18% o valor às áreas urbanas e ao patrimônio De acordo com uma pesquisa realizada em parceria entre o Instituto Trata Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a universalização do acesso à rede de esgoto pode oferecer uma valorização de até 18% no valor dos imóveis e, com isso, das regiões onde se encontram esses imóveis. Esta valorização ocorre, principalmente, entre a população de baixa renda.

As melhorias das condições e do acesso ao saneamento básico trazem inúmeros benefícios ao local, desde à saúde da população até a racionalização da aplicação de recursos e a valorização imobiliária das regiões que são atendidas por estes serviços. Os benefícios relacionados ao tratamento de esgoto favorecem um ciclo virtuoso: melhora do ambiente em que vivemos, redução dos gastos na área médica, melhoria da qualidade de vida das pessoas, aumento da produtividade e da renda, valorização imobiliária e patrimonial, aquecimento dos mercados, entre outros.
(Revista Infra / Online – ACONTECE)
Em tempos remotos isto já foi pior, pois carentes de conhecimentos e de infraestrutura, as casas do Brasil em 1850 (162 anos atrás), recolhiam as fezes em urinóis, que eram depositados em tonéis em um determinado local da residência, para serem carregados pelos escravos e lançados em um Rio Próximo, ou lago. Estes carregadores de Fezes eram denominados de “Tigres”, uns dizem que era devido o aspecto rajado em decorrência das fezes que escorriam pelo corpo, outros porque os transeuntes fugiam como se foge de um Tigre de verdade, para não cruzar o caminho destes transportadores, e há também a versão de que só tendo a coragem de um Tigre seria possível realizar esta tarefa.

        Urinol para uso individual


Quando um “tigre” passava, as pessoas tapavam o nariz com lenços, viravam o rosto, se encolhiam. De longe, os “tigreiros” vinham alertando os moradores com seu bordão “Abra o olho! Abra o olho!” Os passantes se esquivavam, com medo de que um simples esbarrão acarretasse um banho asqueroso.

O tratamento dado aos dejetos líquidos gerava freqüentes queixas dos moradores, porque outro hábito comum na cidade era o despejo dos penicos cheios do alto dos sobrados, sem perdoar o caminhante que passava distraído pela rua, a qualquer hora do dia ou da noite. Os algozes ficavam à espreita por trás das janelas dos sobrados, esperando algum desafeto passar para “honrá-lo” com excrementos atirados pela janela. A situação era tão séria que em 1831 a Câmara Municipal editou um regulamento determinando que o arremesso de “águas servidas” para a rua só poderia ser feito à noite, e, mesmo assim, após ser dado um aviso prévio por três vezes seguidas: “Água vai!... Água vai!... Água vai!...”.

Quanto a drenagem hoje o vilão é a sacola do supermercado, que lançado na rua, acaba sendo levado para os Rios, e........

Bem e os copos plásticos, as garrafas, as.........???

A verdade é que na boca de lobo é mais um espaço disponível para a lixeira, e enquanto não for resolvida a questão educacional, vamos convivendo com as inundações das ruas.

Boca de Lobo/Lixeira
    Boca de Lobo com restrição de vazão, bonito, fácil execução, mas não funciona

    Boca de Lobo parcialmente obstruída, e lixo
Afinal com um histórico desfavorável para as bocas de lobo, fica muito difícil evitar as grandes inundações das vias urbanas,
Analisemos a noticia a seguir:
FÁTIMA LESSA - Agencia Estado (Estadao.com.br)
“Cerca de 60% do município de Cáceres (a 215 quilômetros de Cuiabá) está alagado. Depois de mais de 15 horas de chuvas ininterruptas, mais de 20 mil famílias foram atingidas. Segundo a assessoria da prefeitura, em cerca de 15 horas choveu em torno de 60 milímetros, o dobro do previsto para o mês inteiro”.
60 mm de chuva em 15 horas significa que cada metro quadrado de área da cidade recebeu 60 litros de água neste tempo.
Uma bacia de drenagem que tem um único ponto de destino das águas para o rio, tendo uma área de 1.630 Há, irá receber um volume de 978.000 m³, que dividido pelas 15 horas, irá resultar em uma vazão média de 65.200  m³/h ou 18,11 m³ /seg. Se a cidade é muito íngreme, a zona baixa irá inundar rapidamente, pois temos muito volume para as galerias convencionais; e no caso relatado por ser uma cidade plana irá virar uma piscina em pouco tempo se os canais não tiverem dimensões de promover o escoamento.

SEMELHANÇA????  "O volume de chuva que caiu em Rio Claro (SP) na última terça-feira está bem acima da média esperada para o período. Segundo o técnico da Estação Meteorológica o município registrou 62,2 mm de chuva em 24 horas."
"DRENAGEM É COISA MUITO SÉRIA"

segunda-feira, 21 de junho de 2010

BOMBAS DE DRENAGEM

No bombeamento de drenagem ou de água bruta agressiva, escória, lama, dragagem é de fundamental que a seleção do equipamento garanta uma vida útil elevada, e com ausencia de manutenção, além de possibilitar a drenagem até o limite de cavitação. Para esta função mostramos a seguir o teste de um equipamento robusto que garante uma operação segura e com baixo custo, é uma prova irrefutável da resistencia do equipamento às condiçoes reais de campo.

ÁGUA CONTAMINADA EM BARÃO DE MELGAÇO

  ÁGUA CONTAMINADA EM BARÃO DE MELGAÇO   A notícia foi estampada em diversos jornais, água contaminada em Barão de Melgaço   A CAUSA: ...