LODO – O VILÃO DOS PROCESSOS DE TRATAMENTO
Em um sistema de
tratamento quer seja de água bruta para a sua potabilização, ou de esgotos para
um lançamento nos corpos receptores, sem agressão ao meio ambiente, temos
sempre um subproduto que é o lodo, e este deve ter um tratamento especifico em
ambos os casos, pois sem esta fase do processo as consequências ao sistema e ao
meio ambiente são previsíveis.
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Lodo lançado direto no meio ambiente, sem tratamento |
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– Lodo resultante do Tratamento de Esgoto
Após a digestão, quer
seja anaeróbica ou aeróbica, irá sempre resultar um resíduo inerte que é o
lodo. O termo inerte que utilizamos foi para caracterizar a ausência de matéria
orgânica, que no lançamento iria “roubar” o oxigênio do corpo receptor, porém
este lodo constitui uma massa que se for resultante de um tratamento por
lagoas, irá acelerar o processo de assoreamento, e consequentemente reduzir o
volume inicialmente projetado, comprometendo assim o processo de tratamento. E
neste ponto o que se observa em 100% das lagoas que forma projetadas, operaram
com eficiência inicial, e se degradaram em consequência do acumulo do lodo, e
perderam a sua capacidade de tratamento, são unidades de passagem do esgoto,
sem resultado efetivo no tratamento.
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Remoção de Lodo de lagoas
de Estabilização
Quando o tratamento é
em estações aeróbicas, do tipo lodo ativado, haverá um instante em que será
necessário o descarte do excesso, e consequentemente o seu tratamento; Porém infelizmente
nada disto ocorre na totalidade de estações que temos conhecimento da aplicação
do processo, e assim o meio ambiente recebe uma descarga com uma concentração
elevada de lodo.
Portanto o lodo
gerado nas estações deve fazer parte do fluxo de tratamento, e dependendo do
tratamento utilizado, deve passar por algumas das seguintes fases.
Adensamento:
Remoção de umidade (Redução de volume)
Estabilização:
Remoção de matéria orgânica remanescente (Redução de sólidos voláteis)
Condicionamento:
Preparação para a desidratação
Desaguamento:
Remoção da umidade (redução de volume)
Higienização:
Remoção de organismos patogênicos
Disposição
final: Destinação final dos subprodutos
Fase
do tratamento de lodo
Lodo
aproveitado na adubação
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– Lodo resultante do Tratamento de Água
As estações de
tratamento de Água geram um descarte resultante das descargas rotineira de
Floculadores, decantadores, e filtros; sendo que consequência da qualidade da
água bruta, este lodo está com elevada concentração de argilas, matéria orgânica,
e resíduo de produtos químicos utilizados no processo de tratamento. Deve-se
salientar ainda que este lodo necessita de um grande volume de água para o seu
descarte, o que implica no desperdício de um volume com características que
facilitam o seu reaproveitamento com baixo custo. Em proporções inferiores
porém com as mesmas características de agressão ao meio ambiente, este lodo
deve ser evitado o seu descarte, porém conforme relatos das ETEs, são muito
poucas as unidades de tratamento que possuem um eficiente sistema de reuso, e
tratamento adequado do lodo remanescente.
Lodo
em um Decantador
Lodo
em um Decantador descartado sem tratamento
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Olá.
ResponderExcluirGostaria de deixa eu comentário ou melhor minha dúvida.
O processo de separação líquido sólido com pequeno volume utilizamos o equipamento filtro prensa,
mas quando o processo e com grande volume o que poderia sem utilizado.
Centrifuga ?
http://www.fanequipamentos.com.br/filtroprensa.html
Trabalho com fabricação de filtro prensa.
grato.